Sakhalin da Rússia convida Índia e China a explorar recursos energéticos
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Este conteúdo foi produzido na Rússia, onde a lei restringe a cobertura das operações militares russas na Ucrânia
MOSCOU, 6 de junho (Reuters) - O governador local da ilha de Sakhalin, no Pacífico, na Rússia, convidou empresas da Índia e da China para explorar os recursos energéticos da região após a saída de grandes petrolíferas e de gás europeias e americanas.
A Rússia tem forjado laços políticos e econômicos mais estreitos com a Ásia desde o início do que o Kremlin chama de operação militar especial na Ucrânia no ano passado e as consequentes sanções ocidentais contra Moscou.
"Convidamos empresas da China e da Índia para projetos do complexo energético. Esta é uma boa chance para elas preencherem o nicho deixado por empresas americanas e europeias no mercado de serviços de petróleo e gás", disse o governador de Sakhalin, Valery Limarenko, no site do governo. .
A Shell e a ExxonMobil retiraram-se no ano passado de projetos de energia na Rússia, cancelando bilhões de dólares americanos.
A ilha é o local da fábrica de gás natural liquefeito (GNL) Sakhalin-2, liderada pela Gazprom, e do projeto de petróleo Sakhalin-1, no qual a maior produtora de petróleo da Rússia, a Rosneft, tem uma participação de 20%.
A indiana ONGC Videsh Limited também já tem participação igual no projeto.
Limarenko também disse que o campo de gás Yuzhno-Kirinskoye, que Washington colocou sob sanções em 2015 pelo papel de Moscou na Ucrânia na época, deve iniciar a produção conforme planejado em 2025. (Reportagem de Vladimir Soldatkin; Edição de Kirsten Donovan)
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